Disfunção da articulação temporomandibular (ATM)

Como AtlasPROfilax® pode ajudar a melhorar a disfunção da articulação temporomandibular (ATM)


Disfunção da articulação temporomandibular (ATM)

De origem cervical

Os músculos anteriores do pescoço reagem de forma defensiva ao excesso de tônus dos músculos posteriores do pescoço. Uma vez o Atlas fica desalinhado, o músculo esquelético suboccipital fica irritado, contrai-se e puxa a cadeia muscular posterior. Isto reduz a mobilidade articular entre o Áxis e a terceira vértebra cervical, o qual afeta a posição e o fechamento da mandíbula.

Bruxismo

Vários autores classificam o bruxismo em estrutural (mecânico) e psicológico (Lobezzo et altri; Sousa Barbosaa et al.; Alan G. et al.). O pequeno desalinhamento do Atlas é geralmente um dos principais fatores no bruxismo estrutural, pois pode alterar o equilíbrio das cervicais superiores e o complexo funcionamento do sistema mastigatório.

Efetividade, melhoras e limitações de AtlasPROfilax® na disfunção da ATM

  • AtlasPROfilax® tem mostrado uma eficácia média alta na melhora de pacientes com bruxismo estrutural. Meses depois da aplicação do método, os pacientes indicam menor tensão facial e cervical.
  • Os pacientes tratados com AtlasPROfilax® indicam uma melhora substancial na redução da dor facial, na tensão matutina, na dor na abertura da boca, no barulho articular e na nivelação da linha média dentária.
  • A eficácia de AtlasPROfilax® nos casos de bruxismo de origem psicológico é de baixa a muito baixa. Nesses casos, é importante uma atenção interdisciplinar, acompanhada de terapia para melhorar a hostilidade e a ansiedade.

O excesso de rigidez dos músculos da mastigação é alimentado pela inflamação dos músculos suboccipitais, enquanto as tensões são transmitidas de maneira recíproca entre as cervicais altas e a mandíbula, a través do osso hioide e seus ligamentos. Este círculo vicioso muscular pode influir no aparecimento ou agravamento do bruxismo estrutural.

Alguns fatores contribuem com as disfunções da mandíbula. Dentre eles, mecânicos (intubação de um paciente em cirurgia, procedimentos dentários a longo prazo, mastigar chicletes, etc.), neurológicos (epilepsia, Parkinson, etc.) e psicológicos (ansiedade, fobias, etc.). Tudo isso limita a porcentagem de efetividade da correção do DIM de C1.

Depoimentos

AtlasPROfilax e a disfunção da ATM

Tensão permanente no pescoço desaparece completamente

"Realmente, é algo que todo mundo tem que fazer!"

Fibromialgia, reumatismo e bruxismo

"Para mim, só teve melhoras!"

Bibliografia relacionada:

  • Ricard, François: "Tratado de osteopatía craneal. Análisis y tratamiento ortodóntico" (Ed. Médica Panamericana. Buenos Aires/Madrid 2005).
  • "The Head-neck Sensory Motor System" editado por  A. Berthoz, Werner Graf, Pierre Paul Vidal (Oxford University Press,1992).
  • Phillip Page, Clare C. Frank, Robert Lardner"Assessment and Treatment of Muscle Imbalance: The Janda Approach".
  • Phillip Page, Clare C. Frank, Robert Lardne "Trigger Points and Muscle Chains in Osteopathy" (Human Kinetics, 2010).
  • Margareta Nordin, Victor Hirsch Frankel, editores. "Basic Biomechanics of the Musculoskeletal System" (Baltimore, EEUU, 2010).
  • Philipp Richter, Eric Hebgen "Triggerpunkte und Muskelfunktionsketten: in der Osteopathie und Manuellen Therapie" (MVS Medizinverlage Stuttgart GmbH Stuttgart, 2007).
  • Chaitow, Leon "Neuromuskuläre Techniken in der Manuelle Medizin und Osteopathie" (Urban Fischer).
  • Rocabado M., Iglarsh Annette "The Musculoskeletal Approach to Maxillofacial Pain" (Lippincott Williams & Wilkins, 1991).
  • Kraus L., Steven "TMJ disorders: management of the craniomandibular complex (Churchill Livingstone, 1988).
  • Liem, Torsten, editor "Morphodynamik in der Osteopathie" (Thieme).
  • Heine, Harmut "Lehrbuch der biologischen Medizin: Grundregulation und Extrazelluläre Matrix".(Hippokrates).
  • Ridder, Paul. Craniomandibuläre Dysfunktion: Interdisziplinäre Diagnose- und Behandlungsstrategien. Urban & Fischer. 2011.

Aviso importante

Por favor, leia o nosso aviso.

Não é nossa intenção que os leitores deste site assumam que o Desarranjo Intervertebral Menor do Atlas é a única causa dos problemas de saúde mencionados nesta seção. A dor é normalmente um sinal de aviso de uma lesão no tecido, real ou potencial, por isto é necessário recorrer a um especialista para conhecer as suas possíveis causas.

Por exemplo, uma dor de cabeça ou dor local pode ter muitas causas e ser um sinal de que há uma doença em progresso. Inclusive uma aparente dor muscular benigna pode ser um aviso de uma desordem metabólica, imunológica, vascular ou articular. Portanto, se você tiver algum desses problemas de saúde, consulte seu médico e siga o tratamento respectivo. Lembre-se de gerenciar a sua saúde rápidamente.

AtlasPROfilax® é um método cinesiológico que apoia a medicina alopática e natural, bem como a odontologia ortopédica. Em caso nenhum ele interfere ou substitui tratamentos médico-odontológicos ou medicamentos. O único objetivo do método é corrigir o DIM do Atlas para melhorar a qualidade de vida do paciente e torná-lo um terreno mais fértil para qualquer tratamento e terapia posteriores.

Da mesma forma que um grande número de pacientes reage muito bem às especialidades da medicina complementar (homeopatia, terapia neural, acupuntura, naturopatia, aromaterapia, nutracêutica, osteopatia, quiroprática, massagens, terapias energéticas, etc.), há sempre uma população que, devido à falta de receptividade a estas técnicas ou ao seu estado de saúde, não tem os resultados esperados. 

Assim, e como citam os biólogos chilenos Maturana e Varela, "Um ser vivo ocorre e consiste na dinâmica de realização de uma rede de transformações e de produções moleculares, tal que todas as moléculas produzidas e transformadas no operar dessa rede formam parte da rede". Este princípio da autopoiese, que trata da autoprodução e autorregulação, explica porque alguns pacientes evoluem favoravelmente com uma terapia enquanto outros não.

Tudo isso para apontar que a correção do DIM do Atlas demonstrou ser altamente eficaz na redução da dor miofascial crônica benigna, alguns distúrbios posturais funcionais, bem como na reordenamento do Sistema Tônico Postural. No entanto, como em qualquer especialidade da medicina complementar, os resultados são proporcionais à autopoiese do paciente. 

Existem várias etiologias prováveis para o desenvolvimento de disfunções e dores no organismo, desde alterações endógenas (genéticas, congênitas, autoimunes, etc.), exógenas (alérgicas, iatrogênicas, patogênicas, etc.), ambientais (mecanopostural, ergonômicas, profissionais, etc.) e multifatoriais (neoplásicas, idiopáticas, psicossomáticas, etc.).

O desalinhamento do Atlas não havia sido considerado até o desenvolvimento da Osteopatia em 1874 por A. Taylor Still, M.D., e o nascimento da Quiroprática em 1895 por D. D. Palmer.  A inclusão do conceito de Desarranjo Intervertebral Menor foi feita em 1969 por R. Maigne, M.D. O DIM do Atlas, estudado em profundidade durante 20 anos pelo Dr. R.-C. Schümperli, E.M., foi publicado em 1993.

O DIM de C1 é um dos gatilhos da dor miofascial, mas não é o único. Pequenos distúrbios intervertebrais de qualquer área da coluna vertebral podem se projetar em certos músculos e ligamentos de uma forma dolorosa. Isto é para deixar claro que o DIM de C1 não é a justificativa para todas as dores miofasciais, mesmo que a correção deste DIM acarrete a inversão dos DIMs em outras áreas.

A correção do DIM de C1 tem sido muito bem sucedida nos seguintes casos:

  • Histerese fascial (deformação plástica dos tecidos fasciais que impede o comprimento correto dos músculos).
  • Um amplo leque de "algias" (cefalalgia, cervicalgia, braquialgia, dorsalgia, lumbago, sacralgia, coccogenia, coxalgia, gonalgia e talalgia).
  • Dor crônica de caráter não maligno, nem metabólica nem auto-imune (dor muscular, periarticular e paravertebral).
  • Propensão à rigidez muscular e articular de natureza não maligna (que não sejam resultado de distúrbios metabólicos, genéticos e/ou congênitos).
  • Anomalias na postura (que não sejam de origem neuropática, miopática e/ou osteopática, ou por síndromes congênitas ou genéticas).
  • Contrações crónicas (que não estejam relacionadas com condições degenerativas da coluna vertebral e articulações).
  • Pontos gatilho (que afetem, principalmente, a cabeça, pescoço e extremidades superiores).
  • Algumas síndromes resultantes do stress (que não tiveram uma boa resposta terapêutica às técnicas convencionais).
  • Má execução de tarefas e actividades simples (diminuição progressiva da força e mobilidade, que não seja de origem neuropática ou genética).
  • Sindromes posteriores ao chicote cervical (distúrbios do humor e do sono, dores galopantes e rigidez, tudo isso após um acidente).
  • "Algias" derivadas do sedentarismo (em pacientes com Síndrome Cruzada Superior agravada pelo seu trabalho e postura).
  • Transtornos relacionados com a Fibromialgia (dores de cabeça, transtornos do sono e do humor, dores difusas, alterações nervosas dos intestinos, etc.).
  • Transtornos músculo-esqueléticos de difícil diagnóstico, devido aos seus sintomas camaleônicos (que não têm um carácter genético maligno ou autoimune).
  • Cefaleia cervicogênica (que não seja produto de alterações apofisárias, facetais ou discal da coluna cervical).
  • Cefaleia tensional (não relacionada com distúrbios vasculares ou articulares da coluna cervical).
  • Cefaleia vascular (não maligna por natureza e não relacionada com a presença de tumores, coágulos e/ou aneurismas).
  • Dificuldade em segurar a cabeça (que não esteja relacionada com osteoporose, doenças neurológicas e instabilidade cervical).
  • Tonturas e vertigens de origem cervical (qu não estejam relacionadas com osteófitos cervicais, disartrose cervical e esmagamento vertebral).
  • Dor relacionada com a Síndrome de Fadiga Crônica (que não seja derivada de tireoidite, rotavírus, candidíase ou vulnerabilidade química).
  • Transtornos dos discos intervertebrais, especialmente aqueles da região lombar. (Exceto para espondilolistese, discartrose e tumores).